7 passos para implementar uma Gestão de Marketing Data Driven

O marketing data driven é uma estratégia cada vez mais utilizada por empresas de todos os setores e tamanhos. A razão é simples: ele permite tomar decisões baseadas em dados e evidências, em vez de pressupostos ou intuições.

Para implementar uma gestão de marketing data driven, é preciso seguir alguns passos fundamentais. Ao longo das próximas linhas, vou apresentar os sete passos fundamentais para que você consiga implementar uma gestão de marketing data driven de sucesso.

1 – Defina seus objetivos com clareza

Antes de mais nada, é primordial que você saiba exatamente o que quer alcançar ao implementar uma gestão de marketing data driven. Seus objetivos devem ser definidos com clareza e estar sempre conectados ao objetivo principal da empresa. Alguns exemplos de objetivos podem ser aumentar as vendas em X%, reduzir os custos em Y%, ou aumentar a satisfação dos clientes em Z%.

A definição de objetivos é a base para uma gestão data driven eficaz. Os objetivos devem ser claros e mensuráveis, para que você possa medir o sucesso de suas ações. Eles devem seguir a metodologia SMART, ou seja, devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo estabelecido. Isso ajuda a garantir que todos os envolvidos na gestão data driven estejam alinhados e trabalhando para alcançar os mesmos objetivos.

Além disso, é importante que os objetivos sejam alinhados com os objetivos gerais da empresa, para que possam contribuir para o sucesso a longo prazo. É importante lembrar que os objetivos devem ser revisados regularmente, à medida que novos dados e informações são coletados e analisados. Isso permite que os objetivos sejam ajustados conforme necessário, para que a gestão data driven possa continuar a contribuir para o sucesso da empresa.

2 – Estabeleça metas e indicadores

Com seus objetivos definidos, é importante estabelecer metas e indicadores para medir se você está alcançando esses objetivos.

As metas, assim como os objetivos, também devem ser específicas, mensuráveis e alcançáveis, e devem ser estabelecidas individualmente para cada objetivo definido no passo anterior (aqui vale lembrar que o ideal é ter poucos objetivos simultâneos para que não se tenham metas em exagero). Elas servem como uma forma de medir o progresso e garantir que os objetivos estão sendo alcançados.

Os indicadores, por sua vez, são os dados que você irá coletar para medir se está alcançando suas metas. É importante escolher indicadores que sejam relevantes para os objetivos da empresa e que possam ser facilmente medidos. Por exemplo, se o seu objetivo é aumentar as vendas, um indicador pode ser o número de pedidos efetuados por dia. Escolha apenas um ou dois indicadores principais e acompanhe também alguns indicadores secundários. Isso ajuda a manter o foco e evita a sobrecarga de informações.

É importante lembrar que os indicadores devem ser revisados regularmente e ajustados conforme necessário, para garantir que eles continuem a ser relevantes e úteis. Além disso, é importante estabelecer um plano para coletar e analisar esses dados regularmente, para que você possa monitorar o progresso e tomar decisões.

Ao estabelecer metas e escolher os principais indicadores, você estará criando uma base sólida para implementar uma gestão data driven e garantindo que estará trabalhando para alcançar os objetivos da empresa.

3 – Colete dados sobre todo o processo

Agora que você sabe o que quer alcançar e como medir se está alcançando, é hora de coletar os dados. É importante coletar dados sobre todo o processo, quando mais precisos e detalhados forem os dados nessa etapa, melhor.

A coleta de dados pode ser feita de forma manual ou automatizada, tudo vai depender do tamanho da sua empresa e dos recursos disponíveis.

O uso de automações pode ser uma ajuda valiosa no processo de coleta de dados. As automações permitem coletar dados de forma precisa e rápida, minimizando o risco de erros humanos. Além disso, elas podem ser utilizadas para automatizar tarefas operacionais e repetitivas, o que permite que você se concentre em tarefas mais importantes, como a análise dos dados e a tomada de decisões.

4 – Crie visualizações e dashboards

Os dados coletados precisam ser organizados e exibidos de forma clara para que você possa entender o que eles estão dizendo. Isso é feito criando visualizações e dashboards.

As visualizações são gráficos e tabelas que ajudam a visualizar os dados de forma fácil e intuitiva. Já os dashboards são painéis que exibem várias visualizações em um único lugar, permitindo que você acompanhe vários indicadores ao mesmo tempo.

Para mais informações sobre como criar boas visualizações e dashboards, recomendo que você leia “Storytelling com Dados”, da Cole Nussbaumer Knaflic.

5 – Analise os resultados

Analisar e compreender os resultados é uma parte crucial do processo de gestão data driven. É importante não apenas verificar se os resultados estão de acordo com as expectativas, mas também entender por que eles são assim.

Acompanhar seu dashboard diariamente é importante para que você possa identificar tendências e problemas rapidamente. Além disso, é importante estabelecer um intervalo de tempo para fazer uma análise mais detalhada, como semanal, quinzenal ou mensal, para que você possa planejar os próximos passos.

Durante o processo de análise, é importante identificar tendências e padrões nos dados e buscar entender como eles estão relacionados entre si. Mas é preciso ter cuidado para não confundir correlação com causalidade. Isso significa não assumir que porque duas coisas estão relacionadas, uma é a causa da outra. É importante considerar outros fatores que possam estar influenciando os resultados, como mudanças no mercado ou no ambiente interno.

6 – Levante hipóteses e elenque testes

Durante as análises periódicas, sempre busque levantar hipóteses que expliquem o que os dados estão te dizendo. Isso ajuda a entender os dados e a identificar possíveis problemas ou oportunidades. O levantamento de hipóteses é o processo de criação de explicações para os dados coletados e, junto com a listagem de testes, são fundamentais para entender os dados e tomar decisões assertivas.

Em seguida, elenque possíveis testes e experimentos para validar essas hipóteses. Os testes podem ser simples, como mudar um botão de cor em um site, ou mais complexos, como testar uma nova estratégia de marketing. A listagem de testes ajuda a garantir que as hipóteses sejam testadas de forma objetiva e que as decisões sejam baseadas em evidências.

7 – Priorize os testes e execute

Priorizar testes é uma parte crucial do processo de gestão data driven. Isso ajuda a garantir que os testes mais importantes sejam realizados primeiro e que os recursos sejam alocados de forma mais eficiente.

A priorização de testes pode ser feita com base em diferentes critérios, como impacto esperado, custo ou esforço necessário para realizar o teste. Por exemplo, se você estiver testando uma nova estratégia de marketing, pode priorizar testes que têm o potencial de gerar um impacto significativo nas vendas, mesmo que eles sejam mais caros ou exijam mais esforço.

Depois de priorizar os testes, execute-os de acordo com a lista de priorização criada. Analise os resultados e aplique as lições aprendidas para continuar melhorando o processo.

Além disso, é importante lembrar que a priorização de testes deve ser revisada regularmente, à medida que novos dados e informações são coletados e analisados as prioridades podem mudar e a lista pode sofrer alterações.

Mãos à obra!

Seguindo os passos mencionados acima, é possível alcançar resultados significativos e aumentar a eficácia das suas estratégias de marketing.

A implementação de uma gestão de marketing data driven é uma excelente forma de deixar o empirismo de lado e tomar decisões mais assertivas baseadas em dados e evidências.

Em resumo, uma gestão data driven envolve definir objetivos claros, estabelecer metas e indicadores, coletar dados sobre todo o processo, criar visualizações e dashboards para organizar os dados, analisar os resultados, levantar hipóteses e elencar testes, e priorizar e executar esses testes para validar as hipóteses e tomar decisões informadas. É importante lembrar que esses passos precisam ser realizados de forma contínua, para que as análises e decisões sejam sempre atualizadas e baseadas nas informações mais recentes.

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